Protetores de animais – Anjos voluntários

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Quanto mais alguém ajuda os animais, melhor se torna, pois afirmar que se faz parte do grupo de protetores de animais é apenas uma maneira simplificada de referir que se ajuda seres vivos, não importando se são animais ou pessoas. Prestar assistência aos animais é deixar centenas de famílias felizes, doar animais é levar alegria aos lares, é tocar o coração das pessoas, possibilitando que elas se tornem tanto mais sensíveis e solidárias quanto mais éticas e responsáveis.

Mas é muito mais do que isso, os protetores transportam afeição, alegria e união aos lares, tendo como exemplo os pais que pretendem adotar um animal a fim de dar um amigo ao seu filho, buscando sua felicidade e um melhor desenvolvimento de sua responsabilidade e interação, ou mesmo quando uma pessoa em depressão, por indicação de seu médico, procura no animal um conforto, uma companhia e, até mesmo, sua cura.

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Da mesma maneira, os idosos – muitas vezes desamparados por seus próprios familiares – procuram nos animais uma companhia e uma ocupação, assim como casais que ainda não têm ou não podem ter filhos, geralmente são mais felizes com um animal de estimação, não se podendo esquecer ainda das famílias que simplesmente os amam e não saber viver sem eles, além de muitas outras hipóteses que podem ser verificadas na prática.

Pode-se provar, na ação dos protetores de animais, a respectiva Carta Magna brasileira se realizando no seu formato mais amplo. A batalha dos participantes na causa animal retrata a procura pelo objeto principal da construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Direitos e assistência que tem de alcançar não só os seres humanos, mas igualmente os seres pelos quais estes têm a obrigação de defender e preservar em sua integridade física e psíquica.

O princípio da grandeza do ser humano acaba se realizando, constantemente, por intermédio do afeto que se estimula em razão do sofrimento decorrente das lutas pessoais ou coletivas contra os maus tratos aos animais, ou seja, por meio destas lutas pelo reconhecimento dos direitos dos animais, se conhece inúmeras pessoas, suas angústias, suas necessidades, suas carências e, inexoravelmente, a consequência lógica é o surgimento da solidariedade e da preocupação com o sofrimento dos pares, podendo-se atuar para minimizar seu sofrimento.

Ainda que o Direito brasileiro considere os animais como objetos de direito e não sujeitos de direito, afastando sua dignidade e cegando-se para a sua realidade ontológica de seres vivos, mesmo em um momento histórico de conquistas e mudanças sociais e jurídicas, os cidadãos já não concordam com esta terminologia, que serve de barreira à proteção exigida pela moral e até mesmo por nossa Constituição à fauna brasileira.

Não se pode esquecer que todo o poder provém do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição de 1988. Muito do que acontece atualmente então é resultado do comportamento social e dos representantes escolhidos.

Favorecer o bem estar de todos, sem prejulgamentos de nacionalidade, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação é um objetivo que os protetores de animais conhecem e aprendem já no início de sua atuação, mas de uma forma ampla, visto que, por um lado, visam o bem dos animais – ao optarem por lhes ajudar – e das pessoas, ao optarem por lhes dar a chance de ter um animal doméstico ou por acolher os seus pedidos de ajuda quanto aos animais que já possuem.

Somente com a promoção da educação, da informação e de uma vida digna às pessoas é que o respeito aos animais irá prosperar efetivamente. Por esta razão, não indague a um protetor de animais, o porquê de ele não ter escolhido ajudar pessoas, uma vez que esta pergunta é incabível neste âmbito de atuação, o qual, demasiadamente amplo, acaba sempre, sem dúvida, por atingir a todos através de sua transcendência.

Fonte: Bicho de rua

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